domingo, 22 de abril de 2012

Gripe suína: Microchips Implantáveis para Detectar o H1N1

Uma empresa com sede na Flórida, que se
vangloria por comercializar o primeiro
microchip RFID implantável em seres
humanos e aprovado pelo governo dos
EUA, está agora voltando sua unidade de
pesquisas para “preparação de
emergências”, esperando produzir um
implante que possa automaticamente
detectar na corrente sanguínea do
hospedeiro a presença do vírus da gripe
suína ou outros vírus considerados como
“bio-ameaça”.

A empresa VeriChip atualmente vende uma
minúscula cápsula sub-cutânea de
identificação por RFID, e que pacientes
podem optar por implantar ou não,
contendo um número ligado a seus
registros médicos, possibilitando aos
médicos, por meio de um leitor especial,
acesso a esta informação mesmo que o
paciente esteja inconsciente ou sem
documentos. A empresa se vangloria que
seu micro-chip, mais ou menos do
tamanho de um grão de arroz, é o único
aprovado pelo pelo FDA, orgão
governamental dos EUA que faz o controle
dos alimentos e medicamentos.

Mas a VeriChip está agora voltando suas
atenções para outros usos ta tecnologia,
incluindo micro-chips que que seriam
usados para rotular e registrar restos
humanos após um desastre e implantes
que a compania espera que seja capaz de
avisar se o portador do implante está
infectado com o H1N1 da gripe suína, o
H5N1 da gripe aviária ou outros agentes
pandemicos tidos como “bio-ameaça”.

VeriChip está trabalhando em conjunto
com uma compania de Minnesota,
Receptors LLC, para desenvolver a
tecnologia de detecção de vírus.
Scott R. Silverman, presidente da VeriChip,
declarou “A medidade que continuamos a
construir nossa parceria com a Receptors,
que se iniciará com um micro-chip RFID
implantável sensível à glicose, nós
estaremos saindo do área de dispositivos
de identificação para sensores que possam
detectar e identificar doenças e vírus tais
como a gripe”.

De acordo com uma publicação conjunta
lançada em 7 de maio deste ano, por ambas
as empresas, entitulado “Um Sistema de
Sensores para Detecção de Bio-Ameaças de
Pandemias à Doenças Emergentes e Bio-
Terrorismo”, o objetivo da pesquisa é
transformar a tecnologia de detecção de
glicose em outras que identificariam vírus,
e então acoplá-la em seres vivos, ou seja,
um micro-chip que possa alertar da
presença do vírus.
O objetivo final é desenvolver um implante
que possa também diagnosticar qual vírus
está infectando o paradeiro.
VeriTrace: Localizador para cadáver
A compania explica que o VeriTrace, um
outro sistema, foi criado na época do
furacão Katrina, onde foi utilizado pelo
Time Federal de Resposta Operacional
Mortuária. O sistema inclui os micro-chips,
um leitor móvel de bluetooth, uma câmera
customizada que recebe tanto os dados de
RFID e dados de GPS sem fio, e um banco
de dados baseado em web para registrar
informações e imagens capturadas durante
as operações de resposta à emergência.

Os micro-chips são implantados em
cadáveres após um desastre ou, de acordo
com um relatório da catástrofe do furacão
Katrina, afixados em fitas aos ossos, de
forma a manter registros detalhados,
particularmente em eventos que resultam
em centenas ou milhares de fatalidades.

“Este banco de dados assegura a coleta
precisa, armazenamento e inventário de
todos os dados e imagens relacionados aos
cadáveres e evidências.”, diz o relatório.
“”Isso também permite a re-contrução
precisa e completa de um cenário de
desastre, cena do crime ou similar, onde a
re-construção é necessária.”
Desde o furacão Katrina, o Journal RFID
reporta, o FBI da Georgia, o Departamento
de Saúde do Havai, o Sistema de Operações
de Resposta Mortuária de Emergência da
Florida e o Escritório de Saúde do Condado
de Erie, em Nova York, também
adiquiriram o sistema. VeriChip anunciou
vendas ao Hospital Memorial Calvert de
Maryland e aos condados de Mercer and
Atlantic em New Jersey.

O site WND contactou VeriChip buscando
informações sobre o progresso do
desenvolvimento da tecnologia de detecção
de vírus mas não obteve resposta.
WND previamente reportou tais chips
quando hospitais usaram-os para
identificar recêm-nascidos, Veri-Chip
buscava implantar imigrantes com os
dispositivos eletrônicos, um evento de
saúde do governo americano apresentou-
os, e então o super-mercado Wal-Mart
usou atis micro-ships para rastrear seus
clientes.

Fontes:
VeriChip: Press Release: VeriChip
Corporation and RECEPTORS LLC to
Develop Sensor Systems to Detect
Biological Threat
Publicação Conjunta VeriChip- “An
Integrated Sensor System for the Detection
of Bio-Threats from Pandemics to
Emerging Diseases to Bio-Terrorism,”
MoreRFID: Press Release dobre o Veri-
Trace
WND – Next step in H1N1 scare: Microchip
implants


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